quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

                                                                                                                              AMY

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

percebo o leve voo
das minhas retinas aladas
a falta de órbita
me traz a certeza
do sono
no transe da tarde
o sangue se faz no céu
logo mais teremos sede
e nos perderemos no vermelho

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

santo niilista
cristo hippie derretido
lobo uivante na noite mântrica
errante do caos eterno
poetizando o avesso do ser
                                                                         

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

meu coração
bomba de sangue enlouquecida
o ventre nas mãos dando vida
as criaturas me esperam 
em minha casa marciana
e o sono das eras
balança em uma rede na FAIXA DE GAZA
quero entorpecer a minha criatura
e me divertir
fazendo caricaturas de Deus

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

não me cerco de santos
                                 prá não vomitar
o pecado permite
a alma voar
o que pulsa no peito
sai pela boca
e deus me revela
sua face mais louca
os dias derretem suas horas famintas
                                                                     na boca do universo
                                                                      larica da existência resistindo em nós

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

das cores
explode o voo
nas cascas as criaturas
renascendo
cabeças expostas no jardim
e eu
matando as fadas
quando caêm asas de fadas mortas
e as páginas dos contos voam ao vento
fantasmas se matam novamente
de furar os olhos
sangrei
no íntimo
o palpite sóbrio do sexo
sobre mim
subir?!
não há céu por perto
por certo
adoraria o éter celeste
o que me torna ébrio escorre da lua
caio no jardim
entre flores e cactos
e me transformo em xilogravura

terça-feira, 28 de setembro de 2010

p'reu voar
abre o teto
canço cedo
miro o dedo
livro aberto
em criatura se transforma
ela é foda
quando sonha
na forma
surreal

surreal
na forma
quando sonha
ela é foda
se transforma em criatura
livro aberto
miro o dedo
canço cedo
abre o teto
p'reu voar